terça-feira, 7 de abril de 2015

PROJETO VI - OS TEMPLÁRIOS E A INQUISIÇÃO

                                                                                                                                                                          
        
         A INQUISIÇÃO DOS TEMPLÁRIOS 

            Um dos projetos do rei era unir as ordens, de preferência transformando a si mesmo em                grão- mestre, e assim liderar uma nova cruzada para retomar Jerusalém. O plano não                     foi em frente e  Filipe decidiu tomar medidas drásticas: em 1307, ordenou secretamente                 a prisão de todos os 15 mil templários da França. As razões exatas para que                                     resolvesse acabar com o Templo não são muito claras, mas tudo indica que ele                                 desejava tomar posse das consideráveis propriedades dele e talvez visse as derrotas                        na Terra Santa como uma deixa propícia para atacar. 

PROJETO I - OS TEMPLÁRIOS E O CONCÍLIO DE TROYES



CONCÍLIO DE TROYES



Também chamada dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão, esta Ordem foi fundada em 12 de junho de 1118 em Jerusalém por Hugo de Payens, Cavaleiro de Burgúndia, e Godofredo de Saint Omer.
Balduíno II, rei de Jerusalém, alojou ambos e a mais sete aderentes seus, perto do Templo de Salomão, originando-se daí a denominação de Templários. Durante nove anos, seus membros dedicaram-se somente a trabalhos sobre o plano metafísico, sem participar nos combates e na política. Seria infantil, para alguns, crer que a Ordem do Templo surgiu para defender Jerusalém, ou para guardar o Santo Sepulcro, ou para proteger os peregrinos. Os historiadores mesmo não acreditam nessa versão, mas são obrigados a se contentarem com as conjecturas, pois não puderam descobrir nenhum documento sobre a Missão Esotérica da Ordem.
São Bernardo de Clairvaux, fundador da Ordem Cirtecense, foi o patrono dos Templários. Ele enviou uma carta a Hugo de Payens pedindo a cooperação da Ordem para reabilitar os "ladrões e sacrílegos, assassinos, perjúrios e adúlteros", porém que estivessem dispostos a se alistar nas fileiras das Cruzadas pela liberação da Terra Santa. Alentado assim por um dos mais influentes de sua época, Hugo de Payens partiu em direção do Concílio de Troyes, na França, para assegurar o reconhecimento de sua Ordem na Europa. Ali sob o patrocínio e proteção de S. Bernardo apresentou a regra da irmandade, que seguia até certo ponto a Regra da Ordem Cirtecense. Mas a carta constitutiva da Ordem, que a estabeleceu definitivamente, só lhe foi outorgada em 1163 pelo Papa Alexandre III.

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

PROJETO V - OS TEMPLÁRIOS E O CONCÍLIO DE VIENA

PROJETO V - OS TEMPLÁRIOS E O CONCÍLIO DE VIENA 

Segundo a história medieval, o 15º concílio ecumênico da Igreja Católica, onde ocorrido entre a data de 15 de outubro de 1311 até 06 de maio de 1312. Sua principal discussão foi a de retirar o apoio do papa aos Cavaleiros Templários.



O concílio foi convocado pelo Papa Clemente V, onde fora reunido na França e esta escolha veio a ser importante pelo modo de ação independente por parte do Papa.  
O Concílio de Viena realizou-se em 1311, por convocação do papa Clemente V. Entre as suas principais decisões destaca-se a supressão da Ordem dos Templários, o posicionamento contra o voto de pobreza dos franciscanos, a condenação do franciscano Pedro Olivi e a reafirmação da festa do Corpus Christi em toda a Igreja. 

Os Templários - ordem religiosa e militar fundada na Terra Santa - foram perseguidos por Filipe IV, o Belo. O monarca influenciou Clemente V, que acabou por dissolver a ordem através da bula Vox in Excelsis. Os membros da Ordem de São Francisco também foram alvo de críticas. Os franciscanos, conhecidos como "espirituais", e a vida que escolheram pautada pela pobreza constituíram motivo de debate durante o concílio. A condenação do franciscano Pedro Olivi, que admitia a existência no ser humano de elementos intermediários entre a alma e o corpo, foi outro dos temas mais acesos do concílio. O Sumo Pontífice aproveitou ainda para reafirmar a celebração da festa do Corpus Christi(Corpo de Cristo) na Igreja e em todos os espaços religiosos.

sábado, 23 de novembro de 2013

PROJETO IV - OS TEMPLÁRIOS E OS IMPOSTOS DA IGREJA


Os templários vieram a adquirir uma inúmera quantidade de riquezas nas Cruzadas, pelo prestígio e a representatividade e desta forma eles adquiriram uma grande fortuna em conquistas de territórios como a Espanha, Inglaterra, Portugal e principalmente na França.







quarta-feira, 23 de outubro de 2013

PROJETO III -   O JULGAMENTO DOS TEMPLÁRIOS NA CORTE DO REI DA FRANÇA



Felipe, o Belo teria indiciado os cavaleiros ao final do ano de 1313. Portanto o julgamento prolongou sete anos onde o Papa Clemente V veio a ceder as pressões do monarca francês. O processo que inicialmente fora desenvolvido pelo Rei, veio a depender totalmente do papa, onde o principal objetivo foi apropriar-se dos bens dos cavaleiros. Nisto fez-se necessário que fosse confessado os poderes que os cavaleiros teriam adquirido nas guerras.

     Outro fato foi de que os Templários se deixaram prender pelas forças do Rei e no entanto eles       tinham 3.000 cavaleiros de grande porte, que até alguns além de serem militares tinham os             escudeiros que vestiam-se de preto e os funcionários que não eram combatentes. Serviam com o apoio para cuidar das instalações. Diante de uma recusa de Jacques de Molay, o rei fez                   espalhar as mais horríveis calúnias sobre os templários, pois o líder havia querer algum tipo de       aliança com Jacques de Molay, que o havia nomeado como padrinho de seus filhos, mas                  Molay, com singeleza e firmeza recusou, pois achou que o filho do rei seria o novo grão-mestre     da ordem, e no entanto o acusou e a ordem de terem recusado o caráter do rei. 

sábado, 14 de setembro de 2013



PROJETO II -  O PROCESSO DE JULGAMENTO DOS TEMPLÁRIOS 












PARTE I - DESCRIÇÃO DO PROJETO DOS TEMPLÁRIOS

        Os cavaleiros templários fundando em 1119, no qual nove cavaleiros franceses anunciaram ao  rei a intenção de criar uma ordem de guerreiros monges para proteção dos     peregrinos que iam para a Terra Santa. Por isso, os templários tinham feito um voto de castidade e pobreza, mas ao mesmo tempo  que eles recebiam doações em dinheiro, terras e até propriedades, foram se tornando  ricos. Neste caso a Igreja os isentou de pagar impostos (algo que fazia a ordem ficar mais rica).    
  Ao entanto que seus recursos financeiros, as ações militares iam cada vez caindo com a   derrota contra o exército muçulmano. Na França, o rei Felipe, o Belo passava por uma série de dificuldades financeiras onde procurava de todas as formas resolver. Nisto com o   aproveitamento da má sorte dos templários, que ficava amargurado com sua derrota, decide  apoderar da fortuna.
      Assim aliado ao Papa Clemente V, o soberano da França, veio a tramar conspirações contra  os templários e os acusando de vários crimes, heresia, apostasia, idolatria e até adoração ao  demônio. 


PROBLEMATIZAÇÃO

- O que foi a Ordem dos Templários? Quando e como se iniciou?
- Quais motivos dera início a essa ordem? Quais suas características?
- Como se explica a aquisição de riqueza e poder pelos templários durante as
Cruzadas, se os mesmo fizeram votos de pobreza e obediência?
- Como se explica o fim da ordem, se os templários eram denominados, os guerreiros de Cristo?
- O que levou o papa a concordar com o rei acerca da prisão dos cavaleiros templários franceses?
- Porque foi realizado em 1311, o Concílio de Viena?

3. HIPÓTESE

- Os templários foram presos pela igreja devido o prestígio conquistado durante as Cruzadas.
- A igreja fez um processo de julgamento para eliminar a ordem dos templários, devido a riqueza acumulada pela ordem.
- As Cruzadas foram fundamentais para o acúmulo de riquezas da ordem dos templários franceses.
- O contexto vivenciado na chamada Idade Média foi fundamental para a acusação feita contra os templários e também no processo de julgamento, visto ser uma sociedade fortemente marcada pelo poder da igreja católica.

4. OBJETIVOS

4.1. GERAL

Compreender como foi o processo de julgamento dos templários franceses no período de 1307 a 1314.



4.2. ESPECÍFICOS

- Compreender as origens e o que foi a ordem dos templários.

- Explicar porque os templários foram condenados a prisão pela Igreja Católica.

- Investigar os meios que levaram os templários a acumulares riquezas.

- Analisar porque os templários foram indiciados ao julgamento por decisão da igreja e a corte da França, se eram denominados Guerreiros de Cristo.

- Refletir acerca do poder dos cavaleiros templários mesmo sendo submetidos a igreja e o rei.


- Especificar o fato de a igreja católica ter isentado eles de retornarem os impostos a corte do rei e ao Papa. 







            PARTE II - DESVENDANDO A HISTÓRIA POR TRÁS DA ORDEM DOS TEMPLÁRIOS



               O VÍDEO MOSTRADO ACIMA EXPLICA SOBRE A ORDEM DOS TEMPLÁRIOS E COMO ELES FORAM SUBMETIDOS A UM PODER ILIMITADO. 


JUSTIFICATIVA
Os cavaleiros templários, eram uma força militar na Idade Média, criada no ano de 1119, pelo cavaleiro francês Hugo de Payns, onde veio-se a dirigir-se ao rei de Jerusalém, que teve uma idéia de uma criação de uma força militar, que na verdade era um grupo de contingente de monges. Como deveres, eles tiveram como tarefas, defender a cidade de Jerusalém dos muçulmanos, e proteger os peregrinos que iam para a Terra Santa. Os cavaleiros foram alojados numa casa construída sobre o dito “Templo de Salomão”, e a partir daí veio o nome dos templários. A Ordem era dirigida por uma grão-mestre, e haviam feito um voto de pobreza e obediência e castidade.
Os cavaleiros Templários na Idade Média eram, sobretudo ocupados com atividades militares. Houve um pequeno espaço de sete anos na França, onde a igreja fez um processo para julgamento deles. Os templários foram acusados na data de 1307, onde foram presos na França pelos guardas do rei e levados para as masmorras do castelos. Os cavaleiros foram presos na França de 1307 a 1314, onde o rei Felipe IV indiciou-os a uma acusação de não terem retornado os impostos a igreja, quando a sentença final foi executada. O grão-mestre dos templários e outros cavaleiros foram queimados vivos em uma pequena ilha do rio Sena, em Paris, entre eles Jacques de Molay, o principal grão-mestre.
Os templários foram indiciados no ano de 1311, onde, no concílio de Viena, o seu caso foi discutido e o Papa declarou em uma Bula: Vox in excelso, que os cavaleiros estariam condenados a um julgamento maior para serem condenados a morte. Durante as Cruzadas (guerra santa entre os cristãos e muçulmanos na Terra Santa), os templários eram principalmente o braço direito dos cruzados. Então cada guerra que eles ganhavam era uma quantia de dinheiro arrecadado, neste caso como muitas das batalhas foram passando, os templários foram vencendo muitas delas.
Por isso, os cavaleiros vieram a acumular uma grande quantia em dinheiro, entretanto o Rei Felipe IV, da França tinha uma certa quantia em dinheiro a pagar para vários territórios da França. Então como o contingente dos templários era o principal fornecedor do tesouro do rei, ele veio a tramar várias conspirações contra a ordem, dizendo que ela era responsável por várias acusações: heresias, poder ilimitado e sodomia.
Nesta questão os templários foram retirados do poder do Rei, e seus bens foram transferidos para a Ordem de São João de Jerusalém (Hospitalários), e pelo fato de como este trabalho é importante para a sociedade, será que ele contribuirá para o conhecimento maior sobre a história dos templários na França e Inglaterra, onde o foco maior será em sua trajetória história passada do ano de 1307 até 1314 como especificado antes. A academia de história, será importante neste trabalho pelo fato de o histórico dos templários tem um foco maior, e então o maior fator será a escrituração da história dos templários na França e Inglaterra de 1307 a 1314.
Para discussão sobre os cavaleiros templários serão utilizados os seguintes autores que discutem sobre a ordem: Bloch (1987), Burman (1994), Dermurger (2002), Frale (2005), Franco Jr (1984), (2006), Gonzales (1995), Lamy (2003), Le Goff (1983), (2006), Paschoal (2006), Silva(2001), que mostrarão sobre especificamente a ordem dos cavaleiros Templários.


6 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A chamada Idade Média foi um período fortemente marcado pelo poder da igreja católica na sociedade européia. A igreja controlava a vida econômica, política, social e cultural das pessoas. Período de retração econômica e tentativa de reestruturação desde a queda do Império Romano. Foi marcado por muitas instabilidades, doenças e conflitos sociais dos quais as cruzadas no século XI, pode ser vista como sua maior expressão (FRANCO JUNIOR, 1984).
Algumas características desse período se fazem necessárias para que se possa compreender o processo de julgamento dos Templários Franceses de 1307 a 1314. Criada no ano de 1119, os templários foram suprimidos no ano de 1314, pela Inquisição Católica. Esse período, conforme destaca Franco Junior (2006), compreende a Idade Média Central, séculos XI ao XII e partes da Baixa Idade Média, séculos XIV e meados do XVI. Cada um com sua especificidade, no entanto, não podem ser analisados como períodos estanques um do outro.
Na idade media central a igreja católica já havia consolidado o seu poder na sociedade medieval de um modo tão intenso que dominava todos os setores. Mesmo assim, o feudalismo veio a entrar em crise a partir do século XI. Em questão, este período remonta a uma questão mais ampla, pois neste período vemos que a sociedade reconheceu uma forte expansão populacional e territorial, que mais a frente vemos que as chamadas Cruzadas, pela conquista de terras e expansão.
As chamadas “Cruzadas” – guerra santa entre cristãos e muçulmanos, descreve sobre a disputa de terras, onde também a evolução da agricultura tinha um avanço imenso, as pela disputa de territórios.
A questão principal de como a história do julgamento dos templários é escrita, mostra como na Idade Média, as cruzadas provocavam o deslocamento de grandes massas humanas, onde o papa Urbano II disse aos cruzados que queria uma reconquista da Terra Santa (antes dominada pelos muçulmanos), e a partir daí foi criada as chamadas ordens militares.
Esta seria uma ordem cristã de cavalaria composta de religiosos combatentes, que surgida durante as Cruzadas, elas teriam como objetivo amparar os peregrinos e ajudar na conquista do Santo Sepulcro. (FRANCO JÚNIOR, 2006).
Por volta dos séculos XIV e XVI, a sociedade européia estava em uma depressão econômica, pelo fato de a partir do ano 1300, a Idade Média estar passando por dificuldades. Do mesmo modo, os rendimentos da Idade Média havia alcançado seus limites, pois os rendimentos das áreas cultivadas, na sociedade européia haviam deixado a Idade Média em depressão econômica.
As guerras deixaram a sociedade medieval em crise e como os templários adquiriram riquezas durante o período das Cruzadas, o julgamento foi um fator importante na busca pelo confisco dos bens adquiridos. Assim, por volta do século XVI, o Rei Felipe IV e o Papa Clemente V, organizaram na França o julgamento da ordem, suprimindo seus principais lideres.
Portanto, as guerras que tinham deixado os templários a se tornarem uma força autônoma, rica, ela por sua vez seria excluída da sociedade medieval, entretanto o seu legado permaneceria sob a responsabilidade dos cavaleiros Hospitalários, como descreve Burman (1994), na concepção destes os templários foram acusados de uma grande quantidade de riquezas.
Dermurger (2006) por sua vez argumenta que os cavaleiros templários foram acusados no ano de 1307, na ocasião o grão Mestre Jacques de Molay foi preso e acusado de violar o direito canônico e ignorar prerrogativas do papa.
Frale (2005) pondera que a história dos templários ficou famosa pelo fato da ordem representar um exemplo de comprometimento e companheirismo. Nas argumentações de Lamy (2003), a história dos templários foi influenciada pelos cruzados e também pelo papa.


Para Paschoal (2006) o Rei Felipe o Belo expulsa os judeus da França, confiscando-lhes todos dos bens e um mês depois, fez um trato com o papa para ajudar na decisão de como o julgamento dos templários seria feito. Diante disto, no manifesto dos templários, incita várias acusações de que os templários teriam adquirido riquezas acima da Igreja e do Papado.

















                    8. REFERÊNCIAS
                    Burman, Edward. Templários – os cavaleiros de Deus, Rio de Janeiro, Record, 1994 .
                    Dermurger, Alain. Os cavaleiros de Cristo. São Paulo, Jorge Zahar Editor, 2002.  
                   Frale ,Bárbara.  Os Templários e o pergaminho de chinnon.  São Paulo: Madras, 2005
                  Lamy, Michael. Templários: esses grandes senhores de mantos brancos.  Rio de                                                Janeiro. Notícias Editorial, 2003                                                                                              Franco Jr, Hilário. As utopias medievais, São Paulo, Brasiliense, 1992.
                   Le Goff, Jacques. O apogeu da cidade medieval. São Paulo, Martins Fontes, 1992.
Paschoal, Alfredo. Os Templários: História da Ordem dos Pobres Cavaleiros de 
Cristo e do Templo de Salomão. São Paulo; Madras, 2006